5 de novembro de 2007

Vento, vela acesa

Meu senhor e meu deus, nada há que eu possa ser, ansear ou dizer – que tu não antevejas e does ser desde toda a eternidade.

Eis-me.

Preenche este silêncio com o que me é próprio e eu não digo nem sei. Invade esta desgarrada e pequena parte que eu sou, do sentido inominável do todo que susténs. Faz de mim, nesta noite funda, uma tua abrasada respiração. Salva-me por um teu breve instante, ó deus do amor e da unidade.

Eis-me não sei, faz-me entregue.

Por Jesus Cristo teu filho irmana-me, ámen.

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