25 de maio de 2009

O que houver a fazer o aceitamos e tentamos. Rezamos no escuro, e esperamos enquanto agimos. Amanhã já chegou, e mãos sujas já não nos assustam, nem a mais funda ferida nos assassina. Como as folhas que secam passam os outonos. Virão sempre outros, e sempre o mesmo há-de murmurar: vem, enterra o tempo e não olhes para trás; vem, a noite é o arbusto que não tolhe e fala; vem, eu serei o tempo e tu o vento, eu serei a luz e tu a noite; vem.

Em abertura estejamos e sejamos; em vigília sonhemos e ajamos; em inteligência signifiquemos e desvelemos; e em amor pontes máximas criemos.

Ámen.

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