Como poderia falar-se rectamente do amor se ficasses esquecido Tu, ó Deus do Amor, de quem procede todo o amor no céu e na terra?
Tu, que não regateaste nada, mas deste tudo por amor!
Tu, que és amor de tal modo que, quem ama, só é o que é sendo em Ti!
Como poderia falar-se rectamente do amor se ficasses esquecido Tu que revelaste o que é o amor?
Tu, nosso Salvador e Redentor, que Te entregaste a Ti mesmo para nos redimir a todos!
Como poderia falar-se rectamente do amor se ficasses esquecido, Tu, ó Espírito do Amor, que não guardas nada do que é Teu, mas que evocas aquele grande sacrifício de amor e recordas ao que é crente que ame como é amado e que ame o próximo como a si mesmo?
Ó Amor eterno, Tu que és omnipresente e dás testemunho em todos os lugares onde se Te invoca, não me recuses este testemunho em tudo o que vou escrever acerca do amor ou das obras do amor.
.
S. Kierkgaard - "As obras do Amor".
Retirado do livro "A Beleza do Rosto Trinitário de Deus na Mensagem de Fátima", de D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima.
Sem comentários:
Enviar um comentário