Reconheço a minha forma estranha de Te rezar... Às vezes, quase não dou conta... E quando achava que as inquietações vinham do pensamento, são afinal desabafos e perguntas, tantas vezes num tom zangado e desesperado, que sussurram e gritam do coração e da alma.
Quantas vezes Te assalto com perguntas feitas críticas, com incompreensões e fragilidades e faço disto um monólogo meu à espera de respostas Tuas... E, quando por fim as perguntas se repetem insistentemente, eu paro..., respiro fundo, numa tentativa forçada de oxigenar profundamente o sentir..., e agradeço-Te o que és em mim. E Tu, que me deixaste resmungar na minha pequenez, aconchegas o meu coração com um sorriso e adormeces-me sem pedir, sem forçar... nem mais um "Obrigada..."
Admiro a Tua paciência e a Tua bondade..., a Tua doçura, o Teu Amor... inquietantes e inexcedíveis.
Obrigada pelo que és em mim...!
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