Jesus, desde pequenina que me lembro de um amigo dizer: “nós vamos de férias, mas Ele vai connosco.” Nunca me esqueci. Este ano, ao fazer a mala, pensei que teria de guardar um cantinho para arrumares as Tuas coisas. Mas a vaidade e outras coisas sem sentido foram ocupando todos os cantinhos.
Já longe, acho que num momento mais triste, pensei em Ti. Queria conversar contigo. Na verdade queria que me explicasses algumas dúvidas. Não Te encontrei. Lembrei-me que sem espaço na mala talvez não tivesses ido. Mas, mesmo assim, decidi continuar a procurar-Te. Olhava para a espuma das ondas a rebentar, na areia desviava o olhar entre as pessoas à Tua procura, sentava-me na varanda à espera de Te ouvir chegar… e nada, parecia-me.
Voltei um pouco triste. A desfazer a mala ía-Te pedindo desculpa pelo egoísmo, ía-Te contando como Te procurei, como quis partilhar tantos momentos contigo. Senti que me fechaste os olhos, sentaste-me no Teu colo, tal como, quando era pequenina aquele amigo dizia que tu fazias, e percebi que me amas tanto que nunca sais do meu coração, que não precisas de mais mala nenhuma, porque o Amor não ocupa espaço, que nos momentos tristes não perdes tempo a responder a perguntas, só a secar as lágrimas, que estavas no mar inteiro, desde a tranquilidade da linha do horizonte até à agitada brincadeira em que me chamavas, tocavas e fazias desenhos com a espuma à volta do meu lugar sentada, que estavas no sorriso de todos, nas crianças a construir castelos de sonhos…, e chegavas a todos os instantes do céu onde eras sol, estrelas, lua.
Obrigada por estas férias contigo.
Obrigada por Ti.
Já longe, acho que num momento mais triste, pensei em Ti. Queria conversar contigo. Na verdade queria que me explicasses algumas dúvidas. Não Te encontrei. Lembrei-me que sem espaço na mala talvez não tivesses ido. Mas, mesmo assim, decidi continuar a procurar-Te. Olhava para a espuma das ondas a rebentar, na areia desviava o olhar entre as pessoas à Tua procura, sentava-me na varanda à espera de Te ouvir chegar… e nada, parecia-me.
Voltei um pouco triste. A desfazer a mala ía-Te pedindo desculpa pelo egoísmo, ía-Te contando como Te procurei, como quis partilhar tantos momentos contigo. Senti que me fechaste os olhos, sentaste-me no Teu colo, tal como, quando era pequenina aquele amigo dizia que tu fazias, e percebi que me amas tanto que nunca sais do meu coração, que não precisas de mais mala nenhuma, porque o Amor não ocupa espaço, que nos momentos tristes não perdes tempo a responder a perguntas, só a secar as lágrimas, que estavas no mar inteiro, desde a tranquilidade da linha do horizonte até à agitada brincadeira em que me chamavas, tocavas e fazias desenhos com a espuma à volta do meu lugar sentada, que estavas no sorriso de todos, nas crianças a construir castelos de sonhos…, e chegavas a todos os instantes do céu onde eras sol, estrelas, lua.
Obrigada por estas férias contigo.
Obrigada por Ti.
1 comentário:
Ámen!
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