9 de novembro de 2009


“O que Vos agrada na minha oração, não são os meus pensamentos, os meus sentimentos, as minhas decisões; não é o esforço do meu pobre pensamento ou do meu querer superficial. Todos estes esforços que me impondes são uma graça que me ofereceis, para que a minha alma esteja pronta para a hora em que lhe concedereis a possibilidade de chegar até vós rezando-se ela própria. Ó Deus das minhas orações, concedei-me a graça de vos esperar orando.”

(Karl Rahner)

6 comentários:

laureana silva disse...

Parece que foi Deus que pôs aqui esta oração para ser lida por mim. Meu Deus aplica-se tanto ao momento pelo qual estou a passar, tenho de ler e reler muitas vezes.
Maria

joaquim disse...

E foi Maria, e foi!

Para quem O segue e se abre ao Seu amor nada é por acaso.

Abraço amigo em Cristo

laureana silva disse...

Especialmente para o Joaquim e não só, todo o apoio é bem-vindo.
A Madre Teresa de Calcutá que muito admiro e venero, disse: O meu segredo? Eu oro! Mas eu não consigo rezar condignamente, distraio-me, desconcentro-me, a oração não me eleva, nem me enleva. Às vezes entedia-me, é um esforço enorme e não me apetece rezar: Porquê? Será que é Uma fase da minha vida? Sinto uma secura enorme, será que Deus aceita as minhas poucas e paupérrimas orações. Sinto um vazio muito grande e uma solidão enorme.
Maria

joaquim disse...

Maria

Os momentos de secura na oração são momentos de um ariqueza interior intensa embora não a possamos sentir no momento.

Se é possivel dizer isto, (porque Deus está sempre presente na Sua totalidade), Deus ainda está mais presente nas nossas vidas nesses momentos de secura, porque cuida de nós ainda com mais desvelo e porque as nossas orações nesses momentos são "arrancadas" de dentro de nós para Deus, contrariando a nossa vontade que é não rezar, para nos colocarmos na vontade de Deus, que é rezar e entregarmo-nos a Ele.

Rezo por ti e fico à tua disposição.

Abraço amigo em Cristo

laureana silva disse...

Obrigada padre Joaquim, creio que é sacerdote. As suas palavras aliviaram um pouco a minha consciència, é que eu até gosto de rezar, mas agora não consigo.Talvez por ter passado por muitas provações ao longo de toda a minha vida.Desde um casamento desfeito que me traumatizou, até filhos com doenças do foro psicológico, talvez porque a última foi a morte quase em simultaneo dos meus pais de que tenho custado a recompor-me e depois ter esta ideia fixa que tenho que rezar o mais que puder por eles para que estejam salvos. Isto é de loucos, mas quem me tira esta preocupação da cabeça? Enfim entrei em depressão profunda que se expressa entre a revolta e a submissão, esta mais díficil covenho. Um abraço amigo no Senhor.

joaquim disse...

Amiga Maria

Não sou Padre, não senhor.
Sou casado, pai de filhos e avô de netos e um filho de Deus que tenta viver a Sua vontade em todos os momentos.

Ao resto que me diz tenatrei responder-lhe por outra via que não aqui neste espaço.

Rezo por si.

Abraço amigo em Cristo